João Monteiro – Deus Ateu – São Paulo – 2022
“Chega-se aí ao ápice energético do espetáculo, Maura. A performer é um show à parte, dentro do show, seu trabalho de corpo e de interpretação amarram o significado da obra ao trazer contornos míticos a Sá. (…) Ainda sobre Baiocchi, o esplendor de seu trabalho, o pulso energético dando o tom para o todo do espetáculo (…). Cada movimento é muito bem realizado e utilizado pela artista em perfeita ciência corporal e energética, propondo como os grandes mestres, o desequilíbrio constante do corpo que pulsa, a possibilidade da queda constante e o embate entre vida e morte, pulsão.
Anton Bonnici – Paris Institute of Critical Thinking – 2022
Uma crítica da leitura cinematográfica de Antonin Artaud’s The Theatre and the Plague
“Conforme reunida por Wolfgang Pannek, esta leitura cinematográfica audiovisual do ensaio de Artaud, O Teatro e a Peste, alcança um significado além da soma de suas partes, deixando um impacto que move seus espectadores para um envolvimento fresco e contemporâneo com o texto e muitas de suas ramificações.”
Gabriel Palumbo – CLARÍN. Revista Ñ – Buenos Aires/Argentina – 2021
“Para enfrentar la situación de la pandemia, Pannek propuso recrear la poética de Antonin Artaud en El teatro y la Peste (…). El proyecto de Pannek es ambicioso. Primero tomó la obra de Artaud y la segmentó en ocho momentos diferentes, asignando a distintos artistas su interpretación. (…) El resultado final es un collage que recrea El teatro y la Peste en una película de 62 minutos. La voz de los artistas, en sus once idiomas diferentes, opera en realidad como un fondo auditivo que es soporte de la imagen, desde la que se despliegan los personajes, las situaciones dramáticas y los giros conceptuales del texto de Artaud. (…) La fantástica edición de Pannek logra crear un clima de planos superpuestos que complementan la narración del texto, en una obra íntegra y potente.”
Florence de Merèdieu – Journal Ethnographique – Paris
“Sensacional. Baiocchi ultrapassa amplamente todas as interpretações dadas até agora. Ela é Artaud e além de Artaud. Sem dúvida, é a primeira vez que le Mômo é encarnado dessa forma e por uma mulher.” Texto integral
Célia Musilli – Rede CartaCampinas – São Paulo/Brasil
“Androgyne, a sagração do fogo” (…) ressignifica o corpo no tempo e no espaço, pondo em evidência cada músculo, cada nervo, cada fibra, erguendo diante dos nossos olhos o esplendor do humano. Uma viagem através da potencialidade corporal e sua capacidade plástica, maleável, desdobrável, tensa, expansiva, convulsiva, retrátil. (…) O meticuloso trabalho de pesquisa corporal remete à Artaud , incompreendido na sua tarefa inaugural de redimensionar a linguagem cênica, rompendo os limites da dramaturgia tradicional, tendo em vista a expressão total do corpo, sem limites, primitivo e eterno. Texto integral
Daniel Gorte-Dalmoro – COMPORTAMENTO GERAL – São Paulo/Brasil
“Danças [Im]Puras”, espetáculo de Maura Baiocchi e Taanteatro Companhia, arremessa o espectador nesse aspecto tenso – essa tensão – física – representada no corpo de um dançarino, apresentada de chofre, tão pulsante a ponto de reverberar no meu: era possível compartilhar da tensão – assim como certa angústia, determinadas horas –, isso apenas passando pelo corpo e a criação da situação – sem apelar para uma narrativa que se constrói no tempo e nele se distende. [...] Danças [Im]Puras” constrói uma atmosfera onírica, mas atualizada para um tempo em que se desaprendeu a sonhar.” Texto integral
Os10+Mais – FOLHA DE S.PAULO – São Paulo/Brasil
“Teatro e dança se aliam para mostrar o quanto a filosofía de Nietzsche resiste à banalização e interpela o corpo todo, não só o intelecto. Com direção de Maura Baiocchi e Wolfgang Pannek, a peça encena o discurso e o patos de ‘Assim Falou Zaratustra’.”
Cássia Navas – NA REDE – São Paulo/Brasil
“Maura Baiocchi, uma das grandes intérpretes-criadoras do Brasil [...] desde sempre conectada com a pulsação da arte contemporânea a partir de sua topologia intinima.” Crítica
Jaime Gesisky – MOSTRA XYZ – Brasília
“É uma prestidigitação que causa um enfeitiçamento no observador e move mundos internos que estavam nas distâncias impensáveis que nos habitam. Uma reflexão cênica única, rara e sem-igual. Toca o público de um modo muito diverso. Essa linguagem realizada na Taanteatro é resultado de décadas de pesquisa dedicada à expressão cênica. Nos faz sonhar
acordados.”
Beate Niemeyer – WESER KURIER – Bremen/Alemanha
“Incomparável, único e inédito…uma presença cênica incrível…histórias sempre novas sustentadas somente pela linguagem corporal genial e pela energia dos dançarinos.”
Daniela Spósito – CLARIN – Buenos Aires – Argentina
“O entusiasmo foi notável no espetáculo da Taanteatro Companhia. Vídeos, pinturas e músicos ao vivo acompanharam a dança dos protagonistas, invocando a transição de uma existência quase animal até um estado de auto-afirmação da vontade de potência e liberdade criativa. No final do espetáculo o público subiu no palco para dançar e cantar junto com os atores.”
La Prensa – Buenos Aires – Argentina
“A Taanteatro Companhia deslumbrou!”
El Ciudadano – Rosario – Argentina
“Um espetáculo surpreendente…uma proposta inovadora…um elenco potente.”
El Clarín - Buenos Aires – Argentina
“ Un estado de autoafirmación de la voluntad de poder y libertad creativa. integral
Nelson de Sá – FOLHA DE S. PAULO
“Baiocchi, maior expoente brasileiro do butoh, expõe na peça bem mais do que essa influência original. Apolínia apesar de dionisíaca, é extremamente rigorosa, em meio à maior, como se diz, ‘sacanagem’. Na qualidade visual e no apuro gestual da encenação é de um cuidado obsessivo. Valter Felipe é o exemplo acabado dessa integração. O ator tem cada movimento seu milimetrado, e ao mesmo com um abuso, uma desfaçatez fascinante.”
Júlio Cejas – PÁGINA 12 – Rosário – Argentina
“A Taanteatro Companhia e seu mobilizador !Submerge!..um espetáculo multi-mídia. O magnetismo provocado por Baiocchi…um baile final vibrante.”
La Voz Del Interior – Cordoba – Argentina
“Um prazeroso jogo de energias. ‘A dor passa, mas o prazer quer eternidade’. Uma definição quase perfeita da experiência de ver o Taanteatro.”
Celso Araujo – GUIA LOCAL – Brasília
“Maura Baiocchi, uma das mais impressionantes figuras cênicas já vistas em palcos brasileiros, domina todos os “módulos” de montagem de uma cena original e contemporânea. Edifica um comovente e assustador painel, um drama imaginário pra lá de atual, indagador e esteticamente insólito.”
Alberto Guzik – ESTADO DE S. PAULO Download PDF
“As companhias Os Satyros e Taanteatro integram hoje um importante grupo de artistas brasileiros que investiga a linguagem teatral.”
Francisco Wasilewski – PALCO E PLATÉIA – Porto Alegre
“Quanto à encenação de Wolfgang Pannek, já na entrada da sala nos é colocado o clima opressivo da peça. Um cenário bem bolado, iluminação precisa. Sobre as interpretações: é muito prazeroso ver um elenco tão homogêneo. Aqueles que apreciam um grande trabalho de intérprete tiveram uma espécie de redenção.”
Nelson de Sá – FOLHA DE S.PAULO
“O Taanteatro é caso à parte. Suas peças são bem realizadas, com intenso cuidado na criação e acabamento. O desenvolvimento dos textos e o estudo da ação física apontam para caminhos únicos.”