1001 PLATÔS

2017
Video
Encenação multimídia da Taanteatro Companhia

Direção: Wolfgang Pannek
Direção coreográfica: Maura Baiocchi
Roteiro, cenografia e textos adaptados: Wolfgang Pannek, Maura Baiocchi

Performers: Maura Baiocchi, Isa Gouvea, Wolfgang Pannek, Mônica Cristina, Janina Arnaud, Gustavo Braunstein, Oz Ferreira, Hiro Okita

Bailarino convidado: Jorge Armando Ndlozy (Mozambique)

Trilha sonora:
Concepção: Wolfgang Pannek
Composição: Gustavo Lemos
Voz off: Maura Baiocchi
Rap CsO: Wolfgang Pannek (letra adaptada a partir de Como criar para si um corpo sem órgãos? de by Gilles Deleuze & Félix Guattari)
Tradução para chanfana: Jorge Armando Ndlozy
Arranjo vocal: Jorge Armando Ndlozy, Wolfgang Pannek
Arranjo instrumental: Gustavo Lemos

Figurino
Concepção: Eurico Da Rocha, Wolfgang Pannek, Maura Baiocchi
Confecção: Eurico Da Rocha
Adereços: Maura Baiocchi
Iluminação: Hernandes de Oliveira
Cenografia: Wolfgang Pannek, Maura Baiocchi

Videos
Concepção geral: Wolfgang Pannek
Mapping e edição: Edu Luz, Cibele Appes, Fuzuê Filmes
Cena 1: Onofre Roque Fraticelli, Candelaria Silvestro, Edu Luz
Cenas 3 e 5: Wolfgang Pannek, Edu Luz
Cena 4: Maura Baiocchi

Operação de video e som: Ronei Novais, Edu Luz
Desenho gráfico: Hiro Okita
Assessoria de imprensa: Sandra Beltran
Produção: Wolfgang Pannek, Mônica Cristina Bernardes

SINOPSE
A relação com a Terra, a organização social e do poder, a noção do saber e a luta pela liberdade são os temas de 1001 PLATÔS.
O disparador desse novo espetáculo da Taanteatro Companhia é Mil Platôs – Capitalismo e Esquizofrenia 2, livro da autoria do filósofo Gilles Deleuze e do psicanalista Félix Guattari publicado na Franca em 1980.

Em sua obra, Deleuze e Guattari propõe uma filosofia da Terra (geofilosofia) que escapa à moralização da natureza e se opõe às instituições sociais de poder e suas tradicionais fundamentações teóricas. Na esteira de Nietzsche, e por meio da invenção de conceitos – rizoma, multiplicidade, transversalidade, intensidade, nomadismo, máquina de guerra – os autores estimulam o desenvolvimento de um pensamento crítico e criador que abre novas perspectivas para a concepção do ser humano, do Estado, do capitalismo e dos modos de vida em sociedade.

A abordagem teatrocoreográfica de Mil Platôs constitui um grande desafio, devido a sua exigência teórica e sua perspectiva política. Teor, tamanho e complexidade da obra obrigam à síntese. Convidam, não à representação do texto filosófico, mas à criação de um platô novo, articulado em uma poética sensorial instigante, composta pelos movimentos entrelaçados do corpo, do som, da luz, da imagem e da palavra.

Concebido por Wolfgang Pannek, que fez mestrado e atualmente está doutorando em filosofia com trabalhos sobre Deleuze, 1001 PLATÔS elabora temas recorrentes do pensamento de Deleuze e Guattari à luz de experiências sociopolíticas contemporâneas:

guerras económicas e geopolíticas atuais – fluxos migratórios globais – aprofundamento do abismo entre concentração e escassez de recursos vitais – remodelagem do corpo na era tecnológica – revolta contra modelos de dominação – ameaça do colapso climático da Terra.

A encenação estreou em São Paulo como carro-chefe da Ocupação Deleuze e conta com uma equipe de criação formada por artistas do Brasil, Alemanha, Argentina e Moçambique.

Locais de apresentação:
Teatro Aliança Francesa São Paulo
Teatro João Caetano
Centro Cultural Olido
Teatro Paulo Eiró