1991 / Versão Solo
Foto: Raphael Mendes
Estréia | 21 de maio de 1991 | Teatro TUCA São Paulo
Frida Kahlo (1907-1954) foi a principal mediadora da relação entre herança nativa e cultura moderna de seu país, México. A obra de Kahlo mostra sua procura por uma autenticidade relacionada à origem, nacionalidade, natureza, gênero e à criação de uma mitologia pessoal. Traduziu as suas experiências corporais em auto-retratos incorporando seus dilemas e obsessões. Manteve vivo o diálogo com sua herança cultural polimorfa e a sua própria realidade psico-física.
Em busca da energia essencial de Frida Kahlo nos deparamos com seu ímpeto de sugar todo o prazer possível da vida e sua obsessão por sua própria face, armas contra o silêncio e a solidão; a extrema dor de um corpo devastado e o ciúme velado.
Este não é um espetáculo biográfico. Antes um “poema corpóreo”. Um tributo a extraordinária Frida Kahlo de Rivera. Uma aventura e um mergulho na força e fragilidade do universo feminino regido pelas palavras-energias chaves: imaginação, inconformismo, indedependência, perseverança, foco e intensidade.
Uma homenagem aos “seres-fridas-humanos”.
Concepção, direção e interpretação | Maura Baiocchi
Música | Arvo Pärt
Cenário| Arnaldo Zidan
Figurino | Eurico Rocha
Iluminação | Rodrigo Garcia
Outras versões |