Maura Baiocchi

Diretora Fundadora

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Foto: Raphael Mendes

Encenadora, coreógrafa, performer, atriz. Criadora da abordagem taanteatro (teatro coreográfico de tensões). Diretora-fundadora da Taanteatro Companhia. Mestre em comunicação e semiótica pela PUC São Paulo (2006). Autora de Taanteatro Caderno 1 (Editora Transcultura, São Paulo, 1997) e dos livros Butoh Dança Veredas D’Alma (Editora Palas Athena, São Paulo, 1995), Taanteatro: teatro coreográfico de tensões (Azougue Editorial, Rio de Janeiro, 2007), Taanteatro – rito de passagem (Transcultura, São Paulo, 2011), Taanteatro – MAE Mandala de Energia Corporal (Transcultura, São Paulo, 2013) e Taanteatro – [Des]Construção e Esquizopresença (Transcultura, São Paulo, 2016)

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Trajetória

TRAJETÓRIA – MAURA BAIOCCHI

A dançarina, atriz, coreógrafa, dramaturga e diretora-fundadora da Taanteatro Companhia, Maura Baiocchi tem os primeiros encontros com as artes cênicas no circo e no auditório do clube comunitário da sua cidade natal, São João do Caiuá/ Paraná, no qual eram encenadas peças dirigidas por seu pai, César.

1964
Transfere-se junto com sua família para Brasília.

1968
Inicia o estudo de balé clássico com Lucia Toller. Reside por 25 anos na capital do Brasil. É nesse ambiente de pioneirismo, profundas mudanças sociopolíticas e mestiçagem humana e cultural que revela seu talento artístico reconhecido logo em seu primeiro trabalho como coreógrafa: Bumerangue.

1970 a 1980
Período de grandes descobertas e experiências. Estuda teatro no Centro de Artes do Curso Pré-Universitário com Laís Aderne, dança moderna e clássico com Yara de Cunto, jazz com Apolo, Regina Vaz e Carlota Portela, dança moderna e dança-teatro com ReginaMiranda, Hugo Rodas, Graziela Rodrigues e Ademar Dornelles. Durante seu período de estudos no curso de Comunicação na Universidade de Brasília (1973 a 1977), coordena práticas de dança ao ar livre denominadas ‘dança ao por do sol’, ‘dança antes de ir à luta’ e ‘dança digestiva’. No diretório acadêmico mescla dança moderna, jazz e improvisação. Cria o Liga Eugnósica da Terra, grupo de intervenção urbana com atuação no campus universitário, ruas e parques da cidade.
Dança em Trabalho no.3 de Hugo Rodas e em Ar, terra, água, fogo; Música e Dança e Rompendo o cerco com o Grupo de Dança Experimental de Brasília dirigido por Regina Miranda pesquisadora de Laban, por ocasião do I Encontro de Teatro e Dança promovido pelo Centro Cultural 508 da Fundação Cultural do DF.

1979 – 1980
Em São Paulo estuda dança moderna no Balé Stagium com Sônia Mota, Suzana Yamauchi e Clarisse Abujamra, dança clássica com Liliane Benevento e teatro na Escola Macunaíma dirigida por Silvio Zilber.
Ministra oficinas de ‘jazz livre’ (modalidade criada por ela com foco no potencial criativo dos alunos) no Centro de Criatividade 508 Sul, da Fundação Cultural do Distrito Federal. Com um grupo de artistas e intelectuais funda o Movimento Cabeças – Centro Brasiliense de Arte e Cultura – idealizado e coordenado por Néio Lúcio e André Baiocchi Crispim.
Com seu irreverente grupo de intervenção urbana Liga Eugnósica da Terra e seu personagem Lili Manicure participa do Concerto Cabeças – carro chefe do Movimento Cabeças – que leva música, dança e teatro a espaços públicos abertos como por exemplo entre-quadras e o Parque da Cidade.

1980 a 1982

Dá aulas de ‘jazz livre’ na Escola Teatro e Dança dirigida por Graziela Rodrigues e João Antônio de Lima Esteves.
Sofre um grave acidente de trânsito com fratura exposta da tíbia e do perônio direitos que lhe exigiu 12 meses de tratamento intensivo.
Em outubro de 1982 estrea Bumerangue por ocasião do lançamento do grupo Asas e Eixos coordenado por Yara de Cunto e pro- duzido por Cecília Oliveira. O elenco de Bumerangue: Ana Galmarino, Claudia Andrade, Marcelo Souza, Felícia Johannson, Edgar Linhares Jr., Eliana Car- neiro, Luciano Astico, Odila Athayde entre outros.
‘Estudo no 1 para luz, corpo e percussão’; ‘Planeta Terra, Brasil, Brasília, cep 70 000’ e finalmente ‘Bumerangue’. Um trabalho que fala do tempo, da perplexidade do ser humano diante da incontrolável velocidade dos acontecimentos. Não tem fim, está sempre recomeçando, vai, vem e volta para ser eternamente nunca. A improvisação dirigida segundo o método Laban é a técnica coreográfica utilizada. Tempo, espaço, dinamismo e metakinesis são fatores em torno dos quais se desenvolve e se constrói a dança. Metakinesis é o movimento que está colorido pela expressão e temperamento de quem o produz. Corpo e alma são aspectos de uma única realidade subjacente. (fragmento do programa do espetáculo)
O espetáculo é considerado ousado para os padrões da época: a voz e a palavra se unem ao gesto corporal; os urdimentos do palco fazem parte da cenografia com a retirada das cochias; a projeção de um filme documentário em super 8 do artista plástico Wagner Hermuche – também responsável pelo cenário, figurino e desenho de luz – dá o tom multimídia do espetáculo. O filme de curta duração no qual se vê cenas da vida política e da pobreza das comunidades do entorno do Plano Piloto e a cena onde os dançarinos simulam uma passeata choca a platéia mais conservadora daqueles tempos de censura e regime militar. Resultado: Bumerangue é excluído do repertório do Asas e Eixos.
Quem diria! Depois de 22 anos de incontáveis sofrimentos com festivais de dança a Sala Martins Penna vive o momento do parto de uma coreógrafa de primeira linha. (…) O que torna a obra de Baiocchi tão instigante é o uso extremo e diversificado de informações. Uma enchente de variações de movimentos e quadros simultâneos nos agridem docemente com a força de um blood-mary. Fica difícil digerir a infinidade de signos que nos foi imposta, mas o sabor é inesquecível! (Pedro Paulo Rezende, Jornal de Brasília).
Na Sala Villa Lobos do Teatro Nacional Cláudio Santoro apresenta Chaplinlewisniana, mescla de jazz e dança moderna para adolescentes e Terra apoiada na dança clássica, para crianças. Ambas criadas durante seu período de colaboração com o Cinarte – Centro de Integração Artística – coordenado por Ana Célia Leite e Yara de Cunto. Atua nos grupos XPTO e Esquadrão da Vida de intervenção urbana dirigidos pelo dramaturgo ator e agitador cultural Ary Pararaios. Participa do I Festival Brasileiro de Teatro Infantil do DF como dançarina e atriz de Os 7 trabalhos de estive de autoria e direção de Pararaios.
Ministra oficina de ‘dança eugnósica’ (modalidade criada por ela) no projeto Dos pés à cabeça da Fundação Cultural do DF. Realiza, com o performer José Eduardo Garcia de Moraes e um grupo de dançarinos, sua primeira performance para vernissage: Ao encontro dos encontros, exposição de arte-tapeçaria de Annie Rottenstein realizada na Galeria Térrea do Teatro Nacional Cláudio Santoro.

1983 a 1986
Com o Asas e Eixos dança em Carmina Burana e Quincas Berro d’Água de Yara de Cunto. Cria e dança coreografia para Candomblet, composição de Rodolfo Caesar dentro do I Encontro de Música Eletroacústica de Brasília. Faz assistência de direção da peça O amor do não de Fauzi Arap com direção geral de Reinaldo Cotia Braga. Em Goiânia faz assistência de direção do grupo Deixaeuteolhardecimaembaixo dirigido por Odilon Camargo. Trabalha como produtora executiva em A Terceira Margem do Rio, longa- metragem de José Acioli.

1984
integra o primeiro corpo docente de artes cênicas do futuro Instituto de Artes (IDA) da Universidade de Brasília – UnB – onde permanece até 1986. Nesse contexto, e juntamente com os professores Helena Barcelos e João Antônio Lima Esteves colabora na criação do projeto Cometa Cenas, um espaço de experimentação e revelação de novos talentos. Para o lançamento do projeto, na Sala Saltimbancos da UnB, realiza dois projetos: O presente da borboleta, sua primeira incursão dramatúrgica e coreográfica para o público infanto-juvenil e Cristovam meu amor ou Para dar te(n)são para os adultos. Segue experimentando com seus alunos universitários e apresenta em outras edições do Cometa Cenas: Radical Solidão e Ponto Crítico.
Cria o grupo de performance e intervenção urbana Fotógrafo Nua, iniciando sua pesquisa do que chamou de “dança fotográfica”, uma maneira quase estática de dançar. Ministra oficinas gratuitas na Fundação Cultural do DF de onde se origina o grupo Corpo Estranho, prelúdio para o grupo Pre- visão do Tempo, co-dirigido por Eliana Car- neiro. Realiza performances em vernissages dos artistas plásticos: Eduardo Carreira, Terezinha Louzada, Naura Timm, Wagner Hermuche e Vilma Noël. Com a pintora Sônia Paiva colabora mais intensamente em inter- venções urbanas e por meio de seus personagens Spy e A Noiva.
Em 1986 leciona na Faculdade de Teatro Dulcina. Com Eliana Carneiro coreografa e dança Du-Elo e Tradição Nostálgica. Os primeiros estudos de Du-Elo são apresentados na cidade do Rio de Janeiro no Paço Imperial e no Teatro do Sesc Tijuca dentro do evento Fala Brasília promovido pela Fundacão Cultural do DF e Secretaria de Turismo do Estado do Rio. As duas fundam o Previsão do Tempo, formado por Cecília Borges, Jorge Dupan, Rachel Mendes, Simone Reis, Valéria de Castro entre outros. Com esse grupo estream a coreografia Conexão e desconexão no Teatro Galpãozinho do Centro de Criatividade 508.
Entre a primeira e segunda parte do espetáculo o público assiste a um momento raro no mundo da dança: há apenas uma cadeira de braço coberta com filó enquanto a música escorre pelo palco. (…) Enquanto isso, durante esse balé sem cor- pos ou movimentos, o público mal sabe o que fazer. Alguns tossem, outros mostram declaradamente um longo bocejo, poucos se retiram e muitos, muitos outros permanecem cada vez mais curiosos. E é isto o que dá a característica de Du-Elo: curiosidade com fortes pinceladas da mais pro- funda ousadia (Alexandre Ribondi, Jornal de Brasília).
Em maio o jornal Estado de São Paulo noticia apresentações de Du-Elo no Festival Nacional de Dança: Quixotes do planalto (…) ninguém em Brasília dança como Maura e Eliana, São Paulo vai poder conferir.
Apresentado também no Sesc do Rio de Janeiro e no Teatro Nacional Cláudio Santoro em Brasília, Du-Elo é assistido, em sessão especial no foyer da Sala Villa Lobos do Teatro Nacional Cláudio Santoro, por Kazuo Ohno, Yoshito Ohno e sua comitiva formada pelo fotógrafo Yuji Kusuno e os produtores executivos da primeira tournée de Ohno no Brasil, Takao Kusuno e Felícia Ogawa.
A Maura e Eliana: Vi a sua dança acompanhada de uma música misteriosa. Lembro-me de pote de fundição de alquimia. Deixa cair do seu interior os casacos do universo, um a um. Parece uma substância estranha que um mágico vai deixando cair na terra. Aquela substância estranha será que é placenta que testemunha o nas- cimento de uma vida? O corpo físico é o casaco do universo que veste o espírito. O leite materno começa a se derramar cobrindo a terra. (Kazuo Ohno)
No final de 1986 Maura embarca para o Japão a fim de se dedicar ao estudo da dança butoh com Kazuo Ohno.

1987
Em janeiro assiste às homenagens de aniversário de um ano da morte de Tatsumi Hijikata, criador da dança butoh. Em seguida inicia seus estudos com Ohno em Yokohama. Também participa de oficinas do grupo Maijuku dirigido por Min Tanaka com quem a Taanteatro virá a colaborar nos anos 1990 e convive com um seleto grupo de artistas que incluía os butoístas Kazuo Ohno, Yoshito Ohno, Natsu Nakajima, Ishi Mitsukata, Minoru Hideshima e Nakamura, a pesquisadora de butoh e artista plástica francesa Nourit Masson-Sekiné, o pesquisador de teatro e ator alemão Karl Hormes, a coreógrafa e dançarina dina- marquesa Anita Saij, o músico Kazuo Uehara, o mímico e diretor Ikuo Mitsuhashi e o fotógrafo e agitador cultural Yuji Kusuno. Após o primeiro trimestre no Japão, Kazuo Ohno e seu filho Yoshito convidam Maura a prosseguir seus estudos e a morar em sua casa em Kamakura onde vivia Minoru Hideshima, discípulo de Ohno, com sua família.
Em Tóquio Maura desenvolve uma série de solos-performances: Hansen-Jo (Espiral) para vernissage do artista plástico português Sebastião Rezende na Gallery Space 21; Voice phrase para música eletrônica de Kazuo Uehara no Teatro Seibu 200; nos teatros Enkei, Jan Jan em Tóquio e nas ruas de Yokohama apresenta-se com o grupo Mugon Geki, dirigido por Ikuo Mitsuhashi; no Striped House Museum of Art dança Iansã para instalação de Nourit Masson-Sékiné; no Agora Studio dança Iemanjá com voz ao vivo da cantora Marília Yoshimassu e no Black Box Bar performa em instalação fotográfica de Nourit Masson-Sékiné
Convidada para o Hinoemata Performance Festival cria Entre a Espada e a Parede, prelúdio para Subtração de Ophelia. Neste evento, também se apresen- tam Kazuo Ohno, Yoshito Ohno, Saburo Teshigawara, Ishi Mitsukata, entre outros. É selecionada, no contexto do Post-Hinoemata Performance Festival, para apresentar Três filhas e um olho d’água – Iemanjá, Iansã e Oxum no Teatro Terpsicore em Tóquio.
Estuda Shiatsu e participa de oficinas de teatro Noh. Em visita à Seoul na Corea do Sul se aproxima do teatro de bonecos de Sim Woo-Sung e do xamanismo.

1988
Após um ano de treinamentos intensivos e apresentações no Japão, Maura retorna a Brasília e inicia uma série de apresentações, destacando-se os solos Variação em negro e Variação em branco criados a par- tir de um convite do diretor teatral Plínio Mósca para integrar o espetáculo A Florbela sobre a obra da poetiza portuguesa Florbela Espanca; Brasília Noiva para o evento Atos para Athos em homenagem ao artista plástico Athos Bulcão. Concebe e atua em Quando somem as borboletas: danças transparentes, dedicado a Chico Mendes. Com direção de Takao Kusuno, participação da atriz Andréia Neves e figurino de Eurico Rocha o trabalho é agraciado com o Prêmio APCA do Distrito Federal de Melhor Espetáculo.
(…) Maura tem o que os japoneses chamam de ‘ishokemmei’, o que equivale dizer: entrega-se de corpo e alma ao que faz. (…) Realiza no palco a afinação e o magnetismo do eu com a expressão gestual. (comentário de Kusuno em entrevista para JOSÉ – Jornal da Semana Inteira / Brasília)

1989 – 1990
Na Universidade Holística Cidade da Paz – UNIPAZ, dirigida por Pierre Weil, idealiza e monitora o Projeto Abraço – com atividades de dança, artes marciais, natação, cerâmica, apicultura e horta – destinado a crianças de escola rural. No Teatro Garagem do Sesc apresenta, com um grupo de alunos de sua oficina de dança, o espetáculo Floresta: danças efêmeras. No elenco: Andrea Jabor, Rachel Mendes, Cecília Borges, Jorge Dupan entre outros.
Em Bremen/Alemanha apresenta Quando somem as borboletas e ministra oficina no Freiraum Theater. “Esta união particular de concentrada seriedade e comicidade, de forte contemplação e vivacidade juvenil, tornam as danças de Maura Baiocchi tão ricas e palpitantes. (Christine Hoffmann, Tanz Aktuell)
Em Vienna/Áustria é pré-selecionada com o solo Estreito de Bering para participar do Choreographic Workshop Vienna’89 no contexto da Internationale Tanzwochen Wien com curadoria de Ismael Ivo e Karl Regensburger. Coopera com o músico japonês Kazuo Uehara em espetáculo multimídia com direção de cena e iluminação de Yuji Kusuno dentro do 2nd International Music Festival in Tega/Japão. Em seguida, se apresentam no Museu de Arte de São Paulo – MASP – no evento Japão: Arte e Música Hoje patrocinado pela Fundação Japão.
Na platéia, o diretor teatral Antunes Filho que a convida a coreografar no Centro de Pesquisa Teatral – CPT – sediado no Sesc Consolação em São Paulo.

1990
Em razão desse convite, transfere-se para São Paulo. Convidada a ministrar oficinas de butoh no Teatro Vento Forte dirigido por Ilo Krugli e a coreografar e fazer assistência de direção da peça Rumo a Damaskus de Strindberg dirigida por Dario Uzam, permanece apenas três meses no CPT. No período em que ministra oficinas no Teatro Vento Forte, inicia a compilação de suas idéias acerca do que chamará taanteatro.
Apresenta no Teatro Crowne Plaza, com curadoria de Sérgio Mamberti, a série Absolutas, que inclui as coreografias Subtração de Ophelia, Variação em branco, Variação em negro, Himalaia e Estreito de Bering. Absolutas é escolhida o melhor projeto de dança de 1990 a se apresentar naquele teatro. Participa da primeira leitura de Cacilda! de José Celso Martinez Corrêa no Teatro Sérgio Cardoso. As práticas taanteatro começam a tomar forma em oficinas no Teatro Vento Forte e no Teatro da Universidade Católica – TUCA.
Maura coreografa A noiva que se assusta vendo a vida aberta para a sua primeira turma de alunos em São Paulo formada por Ádega Olmos, Ana Lúcia Guimarães, Beth Goulart, Cecília Borges, Cissa Carvalho, Clarissa Drebtchinsky, Elaine Carvalho, Flávia Pucci, Rachel Mendes e Valdir Raimundo. A atriz Isa Gouvêa é sua assistente de direção.
Coordena o projeto Solos, apresentado no Teatro Tuquinha e no Teatro Ruth Escobar. Fazem parte do projeto, Andra com Rachel Mendes, Bouquê com Clarisse Drebtchinsky, Cal e a mariposa branca, com Flávia Pucci, Diadorim com Cissa Carvalho, Frida… com Ádega Olmos, Ilimiguim, com Cecília Borges e Sanktum com Ana Lúcia Guimarães.

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Livros publicados

    Taanteatro – [Des]Construção e Esquizopresença. Transcultura, São Paulo, 2016.

  • Taanteatro – MAE Mandala de Energia Corporal – Transcultura – SP – 2013
  • Taanteatro – rito de passagem - Transcultura – SP – 2011
  • Taanteatro – teatro coreográfico de tensões – Azougue Editorial – RJ – 2007
  • Taanteatro Caderno 1 – Editora Transcultura – SP – 1997
  • Butoh – Dança Veredas D’Alma – Editora Palas Athena – SP – 1995

 

Criações

SOLOS

Ano – Título – Local de estréia

2016    ARTAUD, LE MOMO – Teatro Aliança Francesa – São Paulo/Brasil
2014    TRANS – Freud Museum of Dreams – São Petersburgo/Russia
2010    DAN (Devir Ancestral) – Galeria Olido – São Paulo
2002    SUBMERGE – Chashama Theater – New York City/EUA
2000    MATÉRIA ESTADO DE POTÊNCIA – Instituto Goethe – São Paulo
1999    MATÉRIA 3ª FORMA – Teatro FUNDAJ – Recife
1999    MATÉRIA 2ª FORMA – Strasbourg/França
1998    MATÉRIA 1ª FORMA – Theater Plan B – Tóquio/Japão
1991    FRIDA KAHLO UMA MULHER DE PEDRA DÁ LUZ À NOITE – Teatro Tuca – São Paulo
1990    ABSOLUTAS (série de 4 performances: Himalaia, Estreito de Bering, Florbela em Negro e Florbela em Branco) – Teatro Crowne Plaza – São Paulo
1988    QUANDO SOMEM AS BORBOLETAS (duo)- Teatro Nacional – Brasília
1988    VARIAÇÃO EM NEGRO – Teatro Nacional – Brasília
1988    VARIAÇÃO EM BRANCO – Teatro Nacional – Brasília
1987    ENTRE A ESPADA E A PAREDE – Hinoemata Festival /Japão
1987    TRÊS FILHAS E UM OLHO D´ÁGUA – Therpiscore Theater – Tóquio/Japão
1987    VOICE FRASE – Theater Seibu 200 – Tóquio/Japão
1987    IANSÃ – Striped House – Tóquio/Japão
1987    SPIRAL LINE – Gallery Space- Tóquio/Japão
1985    FORASTEIRO – Sala Saltimbancos – Brasília
1985    SPIRAL – UnB – Brasília
1994    OLHO D’ÁGUA – Cultura Inglesa – Brasília
1983    CANDOMBLET – Escola de Música – Brasília

ELENCO

Ano – Título – Local de estreia

2012    DANÇAS [IM]PURAS – GALERIA OLIDO – SÃO PAULO
2009    !ZARATUSTRA! – CAIXA CULTURAL DO DF – BRASÍLIA
2008    !ARARÁ! HISTÓRIAS QUE OS  OSSOS CANTAM -GALERIA OLIDO – SÃO  PAULO
2007     FRIDA KAHLO: UMA MULHER DE PEDRA DÁ LUZ À NOITE (trio)-  GALERIA OLIDO – SÃO PAULO
2007     NOVAS PRESENÇAS – GALERIA OLIDO – SÃO PAULO
2007     A HORA MAIS SOLITÁRIA – Intervenção urbana – SÃO PAULO
2006     FEIFEI E A ORIGEM DO AMOR – TEATRO JOÃO CAETANO – SÃO PAULO
2006     MÁQUINA ZARATUSTRA – TEATRO JOÃO CAETANO – SÃO PAULO
2005     XIPHAMANINE – CINE-TEATRO ÁFRICA - MAPUTO, MOÇAMBIQUE
2004     CARDIOCONEXÕES – TEATRO SESI – SÃO PAULO
2004     PERFORMANCES PREMONITÓRIAS – GALERIA DO VIDRO – SÃO PAULO
2004     MATÉRIA 4. AGGREGATZUSTAND – KUBA VEGESACK – BREMEN/ALEMANHA
2004     MATÉRIA ESTADO DE POTÊNCIA – Galeria Olido – SÃO PAULO
2004     MATÉRIA ESTADO DE POTÊNCIA – MOSTRA DANÇA CONTEMP. – SÃO PAULO
2002     !SUBMERGE!  – FESTIVAL INT. MERCOSUR – CÓRDOBA/ARGENTINA
2001     ASSIM FALOU ZARATUSTRA – 4o Livro  – FUNARTE – SÃO PAULO
2001     FRIDA KAHLO UMA MULHER DE PEDRA DÁ LUZ À NOITE (duo)- FUNARTE/SP
2000     MATÉRIAMUERTE  – SALA DE LAS AMÉRICAS – CÓRDOBA/ARGENTINA
1999     MATÉRIAMOR  – MUSEU DA IMAGEM E DO SOM/MIS – SÃO PAULO
1999     CANTOS DE MALDOROR – FUNARTE – SÃO PAULO
1997     !ARARÁ! HISTÓRIAS QUE OS OSSOS CANTAM – TEATRO HILTON – SÃO PAULO
1996     ARTAUD – ONDE DEUS CORRE COM OLHOS DE UMA MULHER CEGA -
TEATRO DO MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO/MASP
1996     I – UMA ÓPERA CHIPS – NOVA DANÇA – SÃO PAULO
1996     TAUROMAQUIA – TEATRO DA PRAÇA – BELO HORIZONTE
1993      AO PÉ DA MONTANHA – MEMORIAL DA AMERICA LATINA – SÃO PAULO
1992      O LIVRO DOS MORTOS DE ALICE – TEATRO SESC POMPÉIA – SÃO PAULO
1991      O QUADRADO QUE RI – TEATRO MAMBEMBE – SÃO PAULO
1990      A NOIVA QUE SE ASSUSTA VENDO A VIDA ABERTA -  VENTO FORTE/SP
1989      FLORESTA – TEATRO GARAGEM /SESC – BRASÍLIA
1986      TRADIÇÃO NOSTÁLGICA – TEATRO NACIONAL – BRASÍLIA
1986      CONEXÃO INVISÍVEL – TEATRO NACIONAL – BRASÍLIA
1985      DU-ELO – PAÇO IMPERIAL – RIO DE JANEIRO
1985      CONEXÃO E DESCONEXÃO – TEATRO GALPÃO 508 – BRASÍLIA
1984      RADICAL SOLIDÃO – SALA SALTIMBANCOS/UNB – BRASÍLIA
1983      O PRESENTE DA BORBOLETA – SALA SALTIMBANCOS/UNB – BRASÍLIA
1983      BUMERANGUE – TEATRO NACIONAL – BRASÍLIA
1982      ENCONTRO DOS ENCONTROS -  TEATRO NACIONAL – BRASÍLIA
1981      O DONO DAS CHAVES – SALA SALTIMBANCOS/UNB – BRASÍLIA
CINEMA
Nayara – a mulher gorila (Curta – Direção: Marta Nassar, 1991)
Impressões para Clara (Curta – Direção: Joel Yamagi, 1991)
Olhos de Vampa (Longa – Direção: Walter Rogério, 1996)
O fim da picada (Longa – Direção: Christian Saghaard, 2009)

GRAMMATYKA – (Curta – Direção: Paloma Rocha, 2014)