Mabalane Jorge Ndlozy

Performer

Integrante da Taanteatro Companhia desde 2017, Mabalene Jorge Ndlozy é um dançarino de Moçambique formado em dança tradicional e contemporânea. Toca a timbila, instrumento tradicional moçambicano declarado patrimônio oral e imaterial da humanidade pela ONU, e diversos tambores.

Estudou com coreógrafos internacionais como George Kumalu, Thomas Auers, David e Máte Zamborano, Boy Zei Tsekuana, Daisy Renzy, Sofisso, Kudos, Francesco Camacho e Luis Filipe e aprimorou sua formação em residências na Culturarte Moçambique, na escola PARTS (Bélgica) e no Mark Theater (África do Sul).

Integrou as companhias Cultuarte, Tingoma to Tsamba, Nhacatandewa e, durante 14 anos, a Companhia Municipal de Canto e Dança da Matola. Nesses grupos atuou também como professor, além de aplicar seu conhecimento em dança em projetos dirigidos a pessoas com necessidades especiais. Como coreógrafo criou obras como Falando de mim, Em camadas, Dois por um, O Peixe, entre outros.

Com carreira internacional, apresentou seu trabalho em festivais e projetos da África do Sul, Alemanha, Bélgica, França, Líbia, Madagascar, Nigeria, Portugal, Swazilândia e Tunísia. Sob direção de Maura Baiocchi atuou em Xiphamanine – lugar do eterno originar da árvore mphma (2005), por ocasião do Intercâmbio Cultural Matola-Brasil

Desde 2017, está radicado no Brasil e integra a Taanteatro Companhia como dançarino, professor e curador do CineFestival Internacional de Ecoperformance (desde 2021).

Dançou em 1001 Platôs (2017), com direção de Wolfgang Pannek e direção coreográfica de Maura Baiocchi.

Desde então protagoniza os seguintes solos:

Mensagens de Moçambique, obra de dança-teatro decolonial dirigida por Wolfgang Pannek, criada por ocasião da Art Residence Taanteatro 2018 e transmitida pela SescTV,
Chissano – Rito para Mabungulane (2021), solo inspirado pela vida-obra do mais influente escultor de Moçambique, Alberto Mabungulane Chissano (1935 – 1994) com direção de Pannek.
Hamlet em Necropolis (2021), solo integrante do projeto cênico e cinematográfico Apokálypsis com direção de Baiocchi. 

Em cinema, atuou ainda em projetos como
Antonin Artaud’s The Theatre and the Plague (2020). Direção: Wolfgang Pannek.
APOKÁLYPSIS (2021). Direção: Maura Baiocchi Wolfgang Pannek.
Expedição Ecoperformance (2022). Direção: Wolfgang Pannek

No Brasil, Ndlozy se apresentou em teatros comon Teatro Aliança Francesa São PauloTeatro João Caetano, Centro Cultural Olido, Teatro Paulo Eiró, Complexo Cultural Funarte São Paulo,  Centro de Referência de Dança da Cidade de São Paulo, SP Escola de Teatro, la mínima galeria, Teatro Sérgio Cardoso – Sala Pascoal Carlos Magno, CEU Butantã, Kasulo, Oficina Cultural Oswald de Andrade – Teatro Anexo, Teatro Galpão do Folias.

Participou de festivais e mostras nacionais e internacionais como Mostra Dança à Deriva, Cartografias do Possível, Fuga UFG, Festival Internacional de Araraquara, IX Mostra de Intérpretes-Criadores e Bienal da Dança do Ceará.