Taanteatro Companhia

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Fundada em 1991 por Maura Baiocchi em São Paulo, a Taanteatro Companhia consolidou-se em 1992 com O Livro dos Mortos de Alice, obra teatro-coreográfica em quatro capítulos e com seis horas de duração, apresentada no Teatro SESC Pompéia. Nesse período inaugural o projeto Taanteatro – uma pesquisa para a transformação da dança é premiado com as Bolsas VITAE de Arte e Cultura.

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Dinâmica taanteatro

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O termo taanteatro é um neologismo que significa teatro coreográfico de tensões. Além de ser o nome à companhia, designa uma dinâmica teórico-prático-criativa que se desdobra em três campos de investigação:

1. Análise do corpo e do acontecimento cênico.
2. Treinamento e formação de atores e dançarinos.
3. Criação teatro-coreográfica.

Visa o desenvolvimento das capacidades comunicativas do ator através de metodologia específica que possibilita a geração de procedimentos e parâmetros para a criação, encenação e análise do espetáculo. Parte do pressuposto que a qualidade e a eficácia do potencial comunicativo do performer estão ligadas à capacidade de estabelecer e operar tensões intra (paisagem interna do corpo), inter (entre corpos de qualquer natureza) e infra-corporais (campo sócio-político-cultural).

Práticas, processos e conceitos originais do taanteatro:

Práticas corporais: mandala de energia corporal; esforço = capoeira + artes marciais orientais + esporte; esqueleto-massagem com bastão e mantras indígenas; alongamento-shiatsu.

Processos criativos: (des)construção de performance a partir da mitologia (trans)pessoal, incluindo: mandala gráfico, criação de roteiro grade e roteiro de tensões, direção coletiva; caminhadas; rito de passagem.

Conceitos: tensão; ent(r)e; pentamusculatura e ecorporalidade; esquizopresença; metacoreografia.

A pesquisa taanteatro, premiada com a Bolsa Vitae de Arte e Cultura e pelo Programa Municipal de Gomento à Danças para São Paulo , teve reconhecimento acadêmico através do mestrado de Maura Baiocchi: “Corpo e comunicação em processo: o princípio tensão na experiência taanteatro” (2006 – PUC/São Paulo). Sua difusão se concretiza por meio de cursos (Taanteatro Oficina Residência), núcleos de criação (NUTAAN) e publicações de livros.

A companhia realizou cursos de extensão e oficina em universidades e faculdades brasileiras como USP, FAAP, PUC, UFAL,UFG, UFMG, UNB, bem como nas Universidades Nacional de Córdoba e na Universidade de Buenos Aires/Argentina.A dinâmica taanteatro também é empregada fora do contexto da companhia. Por exemplo: na preparação do elenco da Terça Nobre Uma Mulher Vestida de Sol com direção de Luis Fernando Carvalho/TV Globo; em Os Sertões do Teatro Oficina, na Companhia Municipal de Canto e Dança da Matola/Moçambique e na encenação de Matériamuerte com elenco argentino.

 

DANÇA DE CONCEITOS

Tensão
A qualidade e a eficácia da comunicação estão diretamente ligadas à capacidade de operar tensões. Tensão (T) é a entrelinha dinâmica que relaciona e atravessa as singularidades da vida (corpos, objetos, gestos, sons, silêncios, ideias, imagens, palavras, etc.). Surge como diferença de potencial entre corpos, forças e formas e articula processos de interação entre os mesmos. Corpos geram tensões e, ao mesmo tempo, as tensões engendram os estados dos corpos, deslocando-os e reterritorializando-os. No taanteatro, de um modo geral, distinguimos Ts intra, inter e infra. Intratensões ocorrem no nível psicofísico – musculaturas aparente, interna e transparente2 – e se manifestam na qualidade do estado corporal. Intertensões ocorrem entre corpos (ou pentamusculaturas) e mídias de qualquer natureza. Infratensões provêm do campo político-sociocultural em forma de tradições, crenças, valores, ideologias, códigos e acontecimentos históricos. Qualquer ação ou movimento corporal opera intra, inter e infra tensões simultaneamente. Musculaturas e tensões operam em rede. É enriquecedor para o performer-encenador conscientizar-se dessa complexa rede, levando em consideração critérios como tensões corporais sintáticas, semânticas, intermodais e pragmáticas, além de operar estratégias e técnicas tensivas como conflito, indeterminação, retardamento, metáfora, sequência tema-rema, variação, multiplicação e assimetria. Quando despertamos o interesse ou atiçamos a curiosidade do público, significa que – mesmo à nossa revelia – um ou mais desses critérios e/ou estratégias dramatúrgicas se concretizaram.

Ent[r]e
Tensão e acontecimento cênicos emergem de encontros entre forças e formas (corpos) no espaço-tempo e, no instante seguinte, se transformam em polos de novos acontecimentos-tensões. Nessa dinâmica de atravessamentos mútuos, também os corpos não permanecem idênticos, mas se revelam como entidades transitórias, meios permeáveis. O neologismo ent[r]e se refere à seguinte noção: corpos são processos, passagens, aquilo que acontece, são entres e entes ao mesmo tempo. Significa que o entre não se localiza somente no espaço “vazio” entre um corpo e outro, mas também no processo constitutivo de cada corpo. Exploramos essa duplicidade – a processualidade dos entes e a entidade dos processos – que torna a operação das Ts mais fluida.

Pentamusculatura
É um conceito-guia para a construção de uma anatomia afetiva que integra todos os aspectos da cena e da vida ao corpo do performer ajudando-o a perceber-se como um meio ambiente ou uma ecorporalidade. São cinco (penta) musculaturas interconectadas, interativas – aparente, interna, transparente,absoluta e estrangeira –, porosas, agem concomitantemente e estão em constante processo de reconfiguração. A terminologia escolhida não estabelece distinções científicas nem divisões hierárquicas e visa despertar a nossa atenção para uma visão ampliada do corpo. Ao nos referirmos, por exemplo, ao sistema nervoso ou à psique como uma musculatura, alertamos para a possibilidade de tonificação de nossas faculdades mentais e emocionais da mesma maneira que fazemos com as estruturas mais densas do corpo, por meio de alongamentos, flexibilizações, respirações, etc. Ao conceber o corpo do performer como um meio ambiente, incorporam-se a ele outras formas de vida que, por sua vez, o incorporam. das artes performáticas por uma encenação de atmosferas tensivas em que o corpo humano é um elemento importante, ao lado de outros elementos igualmente importantes. Essa descentralização do corpo e a “desumanização” da cena não diminuem de forma alguma a ênfase dada ao trabalho do performer, mas levam à reavaliação de sua função na encenação. À medida que o performer se reconhece como um ambiente pentamuscular, priorizará a interação com as musculaturas que servem ao aprimoramento do tônus cênico geral desejado. O ato de coreografar no taanteatro envolve, principalmente, atenção minuciosa ao jogo de tensões operado pela PEM durante um processo criativo. Essa atenção é mais relevante para nós do que simplesmente organizar movimentos e gestos no espaço-tempo cênico.

Maura Baiocchi

Diretora Fundadora

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Foto: Raphael Mendes

Encenadora, coreógrafa, performer, atriz. Criadora da abordagem taanteatro (teatro coreográfico de tensões). Diretora-fundadora da Taanteatro Companhia. Mestre em comunicação e semiótica pela PUC São Paulo (2006). Autora de Taanteatro Caderno 1 (Editora Transcultura, São Paulo, 1997) e dos livros Butoh Dança Veredas D’Alma (Editora Palas Athena, São Paulo, 1995), Taanteatro: teatro coreográfico de tensões (Azougue Editorial, Rio de Janeiro, 2007), Taanteatro – rito de passagem (Transcultura, São Paulo, 2011), Taanteatro – MAE Mandala de Energia Corporal (Transcultura, São Paulo, 2013) e Taanteatro – [Des]Construção e Esquizopresença (Transcultura, São Paulo, 2016)

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Bruna De Araujo

Vídeo

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Foto: Andrew Personette

A vídeo-artista inicou sua colaboração com a Taanteatro em 1997 com a exposição fotográfica Imagens (des) Encantatórias. Em 2002 criou vídeo para a performance Submerge apresentatada no Chashama Theater em Nova York. Em 2004 participou, com live video, do tributo a Renato Cohen, Em Processo apresentado no Festival de Artes Eletrônicas – FILE em São Paulo.  No mesmo ano performou live video para Matéria Estado de Potência no Festival Internacional de Artes Cênicas de Goiânia. Em 2005 viajou com a companhia para Moçambique e documentou o processo de criação de Xiphamanine- A Árvore do Eterno Originar. Em 2008 finalizou a videoenvironmentperformance, Subtração de Ophélia filmada numa salina em Matola, Moçambique. 
Bruna faz parte do coletivo novaiorquino MUX.

Artanker Convoy

A banda Artanker Convoy de Nova Iorque deve sua fundação a um convite de Maura Baiocchi ao lider da banda, o baterista Arthur Owens.
No ano 2000 Maura lhe comissionou algumas faixas para a encenação do espetáculo Assim Falou Zaratustra – 4a parte, apresentado em 2001 na Fundação Nacional de Arte em São Paulo. Arthur reuniu alguns amigos e formou a banda que posteriormente lançou as músicas do espetáculo em seu primeiro CD Mature Fantasy gravado pela The Social Registry (NYC).

Artanker Convoy e a Taanteatro Companhia voltaram a colaborar em 2002 com dois espetáculos inspirados na obra de Friedrich Nietzsche:
Submerge
apresentado no Chashama Festival em Manhattan
e !Submerge! apresentado no Festival Internacional do mercosul em Córdoba/Argentina.
Os espetáculos contaram com vídeo-arte de Bruna De Araujo. Em 2011 Artanker Convoy realizou a trilha do espetáculo Rit.U.

Nourit Masson-Sékiné

A colaboração com a artista plástica e escritora francesa Nourit Masson-Sékiné remonta ao final dos anos 80, quando ela e Maura Baiocchi cooperaram em performances e instalações em Tóquio/Japão.

Desde então veio, a convite da Taanteatro Companhia, repetidamente ao Brasil. Em 1995 participou da Mostra 95 Butoh & Teatro Pesquisa com instalações fotográficas (São Paulo, Curitiba, Brasília) e uma mostra de video sobre a dança butoh. Em 2006 fez figurino e cenário do espetáculo Máquina Zaratustra
, com direção de Maura Baiocchi e Wolfgang Pannek, além de realizar um ciclo de palestras na Fundação Japão de São Paulo. Na mesma ocasião, realizou com a produção da Taanteatro uma exposição de pinturas e desenhos na galeria da Hebraica em São Paulo. A Taanteatro, por sua vez, participou através de uma coreografia solo de Maura Baiocchi, do
espetáculo Arbre de Vie, concebido e dirigido por Nourit e apresentado no Museu de Arte Contemporânea de Estrasburgo.

http://www.nouritms.fr

Conrado Silva

Músico e compositor eletro-acústico. Professor da Universidade de Brasilia.
Compôs trilha sonora original para Matéria Estado de Potência.
Parte dessa composição também é utilizada em Máquina Zaratustra.

Candelaria Silvestro

A cooperação da Taanteatro Companhia com a premiada pintora argentina Candelaria Silvestro iniciou-se no ano 2000 por ocasião da encenação de MateriaMuerte no Centro Cultural General Paz em Córdoba/Argentina. Em 2001 Candelaria participou como cenógrafa e atriz da encenação de Assim Falou Zaratustra na Funarte São Paulo, além de criar cenografia para Frida Kahlo – uma mulher de pedra dá luz à noite. Produzido pela Taanteatro Companhia, a artista realizou a mostra individual de pinturas Soledad na Funarte São Paulo Em 2002 integrou a montagem de !Submerge!, apresentada no Festival Internacional do Mercosul em Córdoba/Argentina com a criação de figurino e cenografia. Em 2012 realizou o figurino do espetáculo Danças [Im]Puras e organizou o evento Mistura no Cabildo Histórico de Córdoba.

Thomas E. Martin

As composições do graphic designer e compositor radicado em Hamburgo/Alemanha integram as trilhas sonoras dos espetáculos Assim
Falou Zaratustra 4ª Parte
(2001) e Entraanz, performance de Maura para o evento Continuum no MUBE (Museu Brasileiro da Escultura/SP) em homenagem a Renato Cohen (2004).

Thorsten Herbst

O compositor e cantor alemão, radicado em Köln, criou em 1994 a trilha sonora O Ladrão para a companhia. Suas composições originais integram as trilhas sonoras de Artaud – onde deus corre com olhos de uma mulher cega (1996), Matéria 1ª Forma (1998) e Walseriana 1 (2001).

Kazuo Uehara

No Japão, Maura Baiocchi colaborou com o compositor de música eletro-acústica em 1987 (Teatro Seibu 200) e em 1989 no Festival de Música Eletrônica de Abiko. No Brasil, em mais um díálogo entre a música eletro-acústica e a dança, participaram do evento Arte da Música Hoje no MASP – Museu de Arte de São Paulo. A Taanteatro Companhia trabalhou com músicas de Uehara nos espetáculos O Livro dos Mortos de Alice, Variação em Branco e Xiphamanine.

Críticas

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Florence de Merèdieu – Journal Ethnographique – Paris
“Sensacional. Baiocchi ultrapassa amplamente todas as interpretações dadas até agora. Ela é Artaud e além de Artaud. Sem dúvida, é a primeira vez que le Mômo é encarnado dessa forma e por uma mulher.” Texto integral

Célia Musilli – Rede CartaCampinas – São Paulo/Brasil
“Androgyne, a sagração do fogo” (…) ressignifica o corpo no tempo e no espaço, pondo em evidência cada músculo, cada nervo, cada fibra, erguendo diante dos nossos olhos o esplendor do humano. Uma viagem através da potencialidade corporal e sua capacidade plástica, maleável, desdobrável, tensa, expansiva, convulsiva, retrátil. (…) O meticuloso trabalho de pesquisa corporal remete à Artaud , incompreendido na sua tarefa inaugural de redimensionar a linguagem cênica, rompendo os limites da dramaturgia tradicional, tendo em vista a expressão total do corpo, sem limites, primitivo e eterno. Texto integral

Daniel Gorte-Dalmoro – COMPORTAMENTO GERAL – São Paulo/Brasil
“Danças [Im]Puras”, espetáculo de Maura Baiocchi e Taanteatro Companhia, arremessa o espectador nesse aspecto tenso – essa tensão – física – representada no corpo de um dançarino, apresentada de chofre, tão pulsante a ponto de reverberar no meu: era possível compartilhar da tensão – assim como certa angústia, determinadas horas –, isso apenas passando pelo corpo e a criação da situação – sem apelar para uma narrativa que se constrói no tempo e nele se distende. [...] Danças [Im]Puras” constrói uma atmosfera onírica, mas atualizada para um tempo em que se desaprendeu a sonhar.” Texto integral

Os10+Mais – FOLHA DE S.PAULO – São Paulo/Brasil
“Teatro e dança se aliam para mostrar o quanto a filosofía de Nietzsche resiste à banalização e interpela o corpo todo, não só o intelecto. Com direção de Maura Baiocchi e Wolfgang Pannek, a peça encena o discurso e o patos de ‘Assim Falou Zaratustra’.”

Cássia Navas – NA REDE – São Paulo/Brasil
“Maura Baiocchi, uma das grandes intérpretes-criadoras do Brasil [...] desde sempre conectada com a pulsação da arte contemporânea a partir de sua topologia intinima.” Crítica

Jaime Gesisky – MOSTRA XYZ – Brasília
“É uma prestidigitação que causa um enfeitiçamento no observador e move mundos internos que estavam nas distâncias impensáveis que nos habitam. Uma reflexão cênica única, rara e sem-igual. Toca o público de um modo muito diverso. Essa linguagem realizada na Taanteatro é resultado de décadas de pesquisa dedicada à expressão cênica. Nos faz sonhar
acordados.”

Beate Niemeyer – WESER KURIER – Bremen/Alemanha
“Incomparável, único e inédito…uma presença cênica incrível…histórias sempre novas sustentadas somente pela linguagem corporal genial e pela energia dos dançarinos.”

Daniela Spósito – CLARIN – Buenos Aires – Argentina
“O entusiasmo foi notável no espetáculo da Taanteatro Companhia. Vídeos, pinturas e músicos ao vivo acompanharam a dança dos protagonistas, invocando a transição de uma existência quase animal até um estado de auto-afirmação da vontade de potência e liberdade criativa. No final do espetáculo o público subiu no palco para dançar e cantar junto com os atores.”

La Prensa – Buenos Aires – Argentina
“A Taanteatro Companhia deslumbrou!”

El Ciudadano – Rosario – Argentina
“Um espetáculo surpreendente…uma proposta inovadora…um elenco potente.”

El Clarín - Buenos Aires – Argentina
Un estado de autoafirmación de la voluntad de poder y libertad creativa. integral

Nelson de Sá – FOLHA DE S. PAULO
“Baiocchi, maior expoente brasileiro do butoh, expõe na peça bem mais do que essa influência original. Apolínia apesar de dionisíaca, é extremamente rigorosa, em meio à maior, como se diz, ‘sacanagem’. Na qualidade visual e no apuro gestual da encenação é de um cuidado obsessivo. Valter Felipe é o exemplo acabado dessa integração. O ator tem cada movimento seu milimetrado, e ao mesmo com um abuso, uma desfaçatez fascinante.”

Júlio Cejas – PÁGINA 12 – Rosário – Argentina
“A Taanteatro Companhia e seu mobilizador !Submerge!..um espetáculo multi-mídia. O magnetismo provocado por Baiocchi…um baile final vibrante.”

La Voz Del Interior – Cordoba – Argentina
“Um prazeroso jogo de energias. ‘A dor passa, mas o prazer quer eternidade’. Uma definição quase perfeita da experiência de ver o Taanteatro.”

Celso Araujo – GUIA LOCAL – Brasília
“Maura Baiocchi, uma das mais impressionantes figuras cênicas já vistas em palcos brasileiros, domina todos os “módulos” de montagem de uma cena original e contemporânea. Edifica um comovente e assustador painel, um drama imaginário pra lá de atual, indagador e esteticamente insólito.”

Alberto Guzik – ESTADO DE S. PAULO Download PDF
“As companhias Os Satyros e Taanteatro integram hoje um importante grupo de artistas brasileiros que investiga a linguagem teatral.”

Francisco Wasilewski – PALCO E PLATÉIA – Porto Alegre
“Quanto à encenação de Wolfgang Pannek, já na entrada da sala nos é colocado o clima opressivo da peça. Um cenário bem bolado, iluminação precisa. Sobre as interpretações: é muito prazeroso ver um elenco tão homogêneo. Aqueles que apreciam um grande trabalho de intérprete tiveram uma espécie de redenção.”

Nelson de Sá – FOLHA DE S.PAULO
“O Taanteatro é caso à parte. Suas peças são bem realizadas, com intenso cuidado na criação e acabamento. O desenvolvimento dos textos e o estudo da ação física apontam para caminhos únicos.”

Solos

1991 / Núcleo Butô – Taan Technika

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Foto: Arquivo Taanteatro
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2007 | Mostra Taanteatro + 15 Anos

São Paulo

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Projeto contemplado pelo Programa Municipal de Fomento à Dança em São Paulo.
Visa a preservação, a documentação, a continuação e o aprimoramento dos
trabalhos de pesquisa, formação e criação desenvolvidos pela Taanteatro
Companhia desde 1991.

Video
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2006 | Mostra Taanteatro 15 anos de pesquisa e criação cênica

Teatro João Caetano | São Paulo

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Em 2006, a Taanteatro comemorou 15 anos de existência dedicados à pesquisa e criação teatral e coreográfica. A programação da Mostra Taanteatro 15 Anos
engloba diferentes mídias em simbiose: espetáculo, exibição de vídeo e fotografia. Os espetáculos concebidos e dirigidos por Maura Baiocchi – 2 inéditos e 1 do repertório – transitam pelo teatro de ator, teatro-dança e teatro de formas animadas – fornecendo uma noção do espectro de recursos cênicos investigados e utilizados pela companhia. O carro chefe da Mostra foi o espetáculo Máquina Zaratustra, obra que sintetiza os últimos sete anos da Taanteatro dedicados à integração de linguagens artísticas e à relação entre arte cênica e filosofia.

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2005 | Taanteatro em Moçambique

Matola e Maputo | Moçambique

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Por sugestão de Lito Élio, diretor da produtora cultural VIU – Visões e Imaginações Úteis; a convite de Aurélio Le Bon da Vereação de Cultura, Desportos e Juventude da cidade de Matola em Moçambique e com apoio do Ministério da Cultura do Brasil,
a Taanteatro viaja em 2005 para a África com o propósito duplo de
realizar um estágio de formação, pesquisa e criação com o elenco da Companhia Municipal de Canto e Dança da Matola – CMCDM – e atores da Cia. Teatral Trás do Muro.
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2000 | Materiamuerte

Córdoba | Argentina

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Espetáculo poético-filosófico com ênfase na linguagem corporal que explora a relação Eros-Thanatos como tensão fundamental da Existência. Desenvolvido no contexto de uma oficina-montagem realizada a convite do espaço cultural Apeiron Zool em Córdoba/Argentina.
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1996/1998 | A Conquista

São Paulo, 1996 | Tóquio, 1998

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Re-encenação de A Conquista em Tóquio/Japão com elenco internacional (brasileiro, japonês, norte-americano e panamenha) em comemoração do aniversário da morte de Tatsumi Hijikata, criador da dança butoh, no Setgaya Public Theater e como marco da segunda fase da Love-Dance-School fundada por Hijikata e Tanaka em 1984.
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1995 | Mostra 95 – Butoh e Teatro Pesquisa

São Paulo | Curitiba | Brasília

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Evento internacional visando o intercãmbio entre culturas e
manifestações artísticas diversas, valorizando a produção de trabalhos
de caráter interdisciplinar e transcultural. Com participantes do
Japão, Alemanha, França, Suiça e Brasil, a Mostra 95 Butoh e Teatro
Pesquis foi realizado simultaneamente em São Paulo, Curitiba e Brasília
entre 17 de abril e 7 de maio de 1995.


Idéia, curadoria e direção de produção:
Maura Baiocchi e Wolfgang Pannek
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Compre os espetáculos da Taanteatro em DVD

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!ZARATUSTRA!

DVD com o espetáculo !ZARATUSTRA!
Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna
Direção: Maura Baiocchi e Wolfgang Pannek

Gravado no Teatro da Caixa, Brasilia, junho de 2009.
Duração: 120 min
R$ 30,00

Interessados, favor, escrever para:
contato [arroba] taanteatro [ponto] com

Movimento 8 de !ZARATUSTRA!

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Máquina Zaratustra

O DVD com o espetáculo MÁQUINA ZARATUSTRA (2h30) e o documentário
MOSTRA TAANTEATRO 15 ANOS (15 min) foi gravado por ocasião da Mostra Taanteatro 15 Anos realizada entre agosto e outubro de 2006 no Teatro João Caetano/São Paulo.

Direção dos videos: Dado Aguiar

Duração: 150 min
R$ 30,00

Interessados, favor, escrever para:
contato [arroba] taanteatro [ponto] com

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Frida Kahlo: uma mulher de pedra dá luz à noite
DVD com a última versão do espetáculo sobre Frida Kahlo, apresentada em
2007 por ocasião do centenário de aniversário da pintora mexicana.


Direção e edição do video:
Bruna De Araujo
Duração: 90 min
R$ 25,00

Interessados, favor, escrever para:
contato [arroba] taanteatro [ponto] com

Taanteatro Caderno 3

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Organização: Wolfgang Pannek
Editora: Taanteatro / São Paulo
Edição: 1998

Para maiores informações:
(substitua [arroba] por @ e [ponto] por .)

contato [arroba] taanteatro [ponto] com
Cel: +55 11 99909 5060


Sítio Taanteatro:

Estrada da Embratel, 56 – Bairro Fazenda Vitória – São Lourenço da Serra – SP
Chegada via Rodovia Régis Bittencourt – km 303,5 – Cerca de 50 km do centro de São Paulo

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